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Maternidade Sincera: Sexualidade e maternidade

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Publicado em: 25/05/2021
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Maternidade Sincera: Sexualidade e maternidade

A maternidade é um momento único e incrível, que abre um novo mundo para a família que se forma. E isso, é despertado antes mesmo do nascimento do filho… se dá desde o momento da confirmação da gravidez ou até mesmo durante o período em que muitos casais estão na tentativa. São tantas emoções e transformações envolvidas, que parece que tudo ganha um sentido diferente e muito de cada um - e do casal - acaba sendo colocado num segundo plano.


Mas esse movimento, por mais natural que seja, não é necessariamente saudável. Isso porque a maternidade não define por completo uma mulher. É mais um dos diferentes papéis que ela exerce no seu dia a dia. Coexistem também a profissional, a filha, a amiga, a amante.


Foi partindo do princípio que a maternidade não deve e não pode suprimir a autoestima da mulher e a busca por prazer na vida a dois, que o Maternidade Sincera convidou a sexóloga Paula Bisol para tratar sobre o sexo nas diferentes etapas da nova vida do casal – desde a gravidez até o puerpério. Para que a intimidade, a espontaneidade e a paixão não sejam deixados de lado e atropelados pela nova dinâmica que se inicia com o aumento da família.
 

Apesar dos receios típicos das futuras mamães e papais, o sexo durante a gravidez é permitido se não houverem contraindicações por parte de médicos e obstetras e, claro, o casal se sentir confortável para manter relações sexuais. Muitos pais temem que o ato sexual prejudique o bebê ou até mesmo que o bebê possa perceber o que está acontecendo, não é mesmo? Então antes de explorarmos outros aspectos, vamos desmistificar alguns pontos:
 

  • - Transar na gestação náo é prejudicial (inclusive, se a gravidez não for de risco, o sexo está liberado do primeiro ao último trimestre);
  • - Transar não acelera o parto;
  • - O ato sexual não machuca o bebê (vale lembrar que aquele ser que se forma está completamente protegido por uma almofada de líquidos dentro do útero e pelo abdômen da mulher).
  • - Transar, além de ser ótimo para a autoestima e para a intimidade do casal, ajuda a controlar a ansiedade, melhora o humor, aumenta a produção de anticorpos, libera endorfina (aquele hormônio que gera a sensação de bem estar e ajuda a ter um sono mais profundo) e fortalece não só a imunidade, como a musculatura da vagina e o condicionamento físico que são tão importantes para a hora do parto.




A gravidez e o desejo sexual

Falando das mulheres, o impacto do desejo sexual depende de cada pessoa e também do estágio da gravidez. Os altos níveis hormonais deste período podem aumentar o desejo sexual, assim como o aumento dos vasos sanguíneos e da lubrificação também podem fazer a mamãe ficar mais excitada. Mas também existem as náuseas, o cansaço e a mudança do corpo, que podem fazer com que a mulher se sinta desconfortável e baixem sua libido. Se você se identifica com este grupo, fique tranquila, a maioria destes sintomas desaparecem após o terceiro mês – e você logo poderá desfrutar de sua sexualidade novamente, se assim quiser.


Já nos papais, é natural que eles também possam sentir desinteresse, já que muitos tem suas dúvidas e receios. Mas isso não significa que ele a ache menos desejável. Por isso, procure manter uma boa comunicação e incentive para que ambos conversem sobre suas necessidades e medos. Por outro lado, há também os homens que se sentem muito atraídos pelas mudanças no corpo da mulher, como o crescimento dos seios e as curvas mais exuberantes, fazendo com que seu desejo sexual aumente.




Sexo no pós-parto ou puerpério

A dúvida que predomina neste momento é quando as relações sexuais podem ser retomadas. Normalmente, isso ocorre de 30 a 40 dias depois do parto, pois até então o interior do útero estará se refazendo das mudanças da gravidez. Além disso, nesta fase a penetração, além de dolorosa, aumenta o risco da mulher desenvolver algum tipo de infecção no útero.

Mas preste atenção: interromper a relação sexual não significa dar fim as carícias e ao contato sexual.



Retomando a vida sexual

Compreenda que a libido do casal pode ser alterada pela nova rotina da família, que passa a vivenciar os choros do bebê, contar com novas preocupações, ter o cansaço como companheiro, bem como a própria mudança de papéis que se assume: agora, além de marido e mulher, se tornaram pai e mãe. Dessa forma, é natural que a disponibilidade e a importância dada para a relação sexual mudem e interfiram na dinâmica do casal.

Fisiologicamente, o sexo no pós-parto não é menos prazeroso. Mas para isso é importante que o marido e a mulher tenham o hábito de conversar a respeito do que eles podem fazer para preservar a vida a dois. E ingredientes como carinho, cordialidade e mútua empatia devem fazer parte do relacionamento.

Entenda também que não é só a mulher que enfrenta desafios no pós parto. O homem passa por uma revolução menos hormonal e mais emocional. Com a chegada do bebê, ele assume um novo papel, o de pai. E, para muitos, a maternidade e a sexualidade não combinam. A divisão de sexo como pecado, como algo negativo, acaba não batendo com a pureza cobrada na maternidade. Para completar, o bebê vira o centro das atenções e, como consequência, alguns maridos e companheiros se sentem abandonados pelas mulheres. Esse cenário só muda se houver um diálogo franco, sincero e respeitoso.



Principais desafios:

O corpo do pós parto não é o mesmo de antes e, com essas mudanças, a mulher pode não se achar mais tão desejável e atraente sexualmente;

 Quando a mãe amamenta, a prolactina sobe e atrapalha os ciclos ovulatórios e menstruais, fazendo com que a testosterona reduza. A diminuição da testosterona reduz a lubrificação vaginal, podendo tornar a penetração mais dolorida, bem como diminuir a libido. Para as mamães no período de amamentação, os seios, que ficam extremamente sensíveis e prazerosos na relação sexual, passam a ter outros significados: o de ligação afetiva com o bebê e fonte de nutrição, deixando de ser, neste período, uma zona erógena;

Além das mudanças corporais, a saúde mental da mãe, que enfrenta um turbilhão de questionamentos que vão e vem, acaba influenciando na capacidade de relaxar para conseguir viver um momento prazeroso a dois;

Há também o cansaço das noites mal dormidas, das pausas constantes para amamentar, o choro, a troca de fraldas e as dúvidas se o bebê está ou não com dor.

 

Portanto, o retorno à vida sexual é um trabalho que exige cuidados com o corpo e com a mente, diálogo aberto, além de empenho do casal para que a cumplicidade, o prazer e a paixão façam parte de suas rotinas. Não tenha vergonha e não hesite em buscar a ajuda de um profissional especializado para lidar bem com as questões de sexualidade. Quanto mais cedo o casal identificar que precisa desse suporte, mais fácil será a solução do problema. Uma relação saudável e feliz é o que todos merecem!

 


Paula Bisol
Psicóloga e sexóloga

Atendimento presencial e on-line
Rua Tronca, 2660 - Sl 1802 - Edifício Troca Corporate - Caxias do Sul/RS
(54) 99106.4885
@paulabisolsexologa

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